Participando de uma live para a revista Marie Claire, Bruna Linzmeyer comentou sobre feminismo, orientação sexual e identidade de gênero.
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Bruna falou sobre uma das pautas feministas que levantou durante muito tempo: os pelos. “Todo mundo tem pelo. E eu me perguntava: por que isso é uma questão? Entendi que essas pequenas coisinhas do dia a dia criam grandes coisas, por isso é importante conversar. Deveria ser natural”, contou ela.
“Fizemos uma curva recente no mundo sobre as questões feministas estarem mais na nossa boca, um assunto mais popular. Isso é falado na TV, consigo conversar com a minha vó ou a minha mãe. E nós, mulheres, fomos construindo isso juntas. Esse é um ponto em comum que conecta todas as mulheres, apenas das nossas diferenças. Mulher não é no singular. Não existe A mulher, esse é um aprendizado tão complexo e tão simples ao mesmo tempo. Somos diferentes, com nuances cada vez maiores. Ser mulher é plural”, explicou a atriz.
Bruna, que se assumiu bissexual em 2018, comentou que levou anos para que ela se entendesse como parte da comunidade LGBTQI+. “Eu me pergunto sempre sobre como seria se, na minha adolescência, já falássemos mais sobre isso. Desde aquela época, eu já gostava de mulheres, mas não assumia. Quantas relações me foram tiradas por conta disso? O que eu deixei de viver? Sinto que o meu corpo foi caminhando sozinho, ele sabia o que queria, mas só tive consciência da minha orientação após os 20”, revelou ela.
Atualmente, ela namora da produtora musical Marta Supernova. Segundo ela, não sente mais pressão da mídia sobre o assunto. “As pessoas se acostumaram. Eu sou sapatão, namoro uma mulher, e é isso. O que a mídia pode inventar de ruim sobre isso? O que mais tem para falar?”, declarou. “A única questão é que o simples fato de eu não esconder que amo mulheres, ainda é revolucionário. Um dia eu quero que isso seja natural como deve ser.”
A atriz ainda falou sobre a vontade de ter filhos. “Não penso e nunca tive vontade, isso é algo que carrego comigo desde que sou nova. Casar é algo que eu também não queria, mas entendi que o que eu não gostava era a instituição e como ela dita a forma que a mulher deve ser dentro de um relacionamento. Mas filhos eu não quero. Adoro crianças, e vou aproveitar muito para brincar com os filhos das minhas amigas, só que ter os meus, não quero”, concluiu ela.